terça-feira, 31 de maio de 2011

A chave do sucesso

“Parar é morrer”, diz-se sabiamente por aí. Aqui na ONOMA, levamos muito a sério esta filosofia, procurando sempre as novidades e oportunidades que nos surgem. Basta estarmos atentos! E disponíveis para mudar e avançar.


Com esta ideia em mente, e procurando adiantarmo-nos às circunstâncias actuais e que se avizinham, a palavra de ordem é diversificar e marcar uma presença visível no exterior. Nunca abandonando o nosso core business, os serviços de tradução e interpretação de qualidade que fazem parte do dia-a-dia dos nossos clientes, a ONOMA lança-se agora em novos desafios como, por exemplo, as aulas de português a clientes VIP (por ex. executivos e CEOs), que começaram já a dar os seus frutos. A aposta forte centra-se igualmente nos mercados além-fronteiras, com abertura para uma variedade de serviços, movimentando-nos sempre na nossa área de excelência: a comunicação inter-linguística.

A saúde da ONOMA está bem e recomenda-se. Mas o seguro morreu de velho, pelo que a nossa criatividade e optimismo são o garante de um futuro cheio de êxitos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

How the Bilingual Brain Copes With Aging: As Brain Power Decreases, Older Adults Find New Ways to Compute Language

ScienceDaily (Apr. 18, 2011) — Older bilingual adults compensate for age-related declines in brainpower by developing new strategies to process language, according to a recent study published in the journal Aging, Neuropsychology, and Cognition.

Concordia University researchers studied two groups of fluently bilingual adults -- aged from 19 to 35 and from 60 to 81 years old -- and found significant age-related differences in the manner their brains interpreted written language.
"We wanted to know whether older adults relied on context to process interlingual homographs (IH) -- words that are spelled the same in both languages but have a different meaning," says lead author Shanna Kousaie, a PhD candidate at Concordia University's Department of Psychology and Centre for Research in Human Development (CRDH).
Does "coin" mean "money" or "corner"?
As part of the study, subjects were asked to read hundreds of trios of words. The first word in the triplet was in either English or French, indicating the language of the IH, putting it in context for readers. The second was an IH -- a word such as "coin," which means "money" in English but "corner" in French. The third word was one that might or might not help the person understand the meaning of the IH more quickly.
Subjects' neurophysiological responses to these words were recorded using an electroencephalograph, an instrument that records the brain's electrical activity.
Kousaie and co-author Natalie Phillips, a professor in Concordia's Department of Psychology and member of the CRDH, found that the older adults processed these letter strings differently, using context to a greater extent to determine meaning.
These findings were based on the relative speed of responses for younger and older bilingual research participants and on the differences in their EEG recordings as they "processed" the word triplets. Both measures indicated younger participants relied less on the first (contextual) word when processing the trios of words in the test.
"As we get older, our working memory capacity and ability to quickly process words declines," says Phillips. "As a result, older adults become a little more strategic with capacity. It's important to stress these are normal and mild age-related changes. Participants didn't have any cognitive deficit. Rather, they were making the best use of mental resources by using context to help them process language."
More than half the world is bilingual
These findings shed light on how bilingual adults process language. Although some 50 per cent of the world's population is bilingual, much language research has so far focused only on single language speakers.
Understanding the effects of bilingualism on the brain may be of more than academic interest. Evidence is mounting that bilingual people have a cognitive advantage over monolingual individuals because their brains are accustomed to "manipulating" two languages.
"Our study suggests that bilingual adults, as they age, are able to find strategies to compensate for changes in language comprehension," says Phillips.
This work was supported by the Canadian Institutes of Health Research and the Natural Sciences and Engineering Research Council of Canada.

Journal Reference:
Shanna Kousaie, Natalie Phillips. Age-related Differences in Interlingual Priming: A Behavioural and Electrophysiological Investigation. Aging, Neuropsychology, and Cognition, 2011; 18 (1): 22 DOI: 10.1080/13825585.2010.510555

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

VOTOS DE UM FELIZ 2010 TAMBÉM COM POESIA

TAT TAM ASI

aquilo que foi perdido
já transformou tudo e a si próprio.
O sentido de tudo
confunde-se com tudo.

Esta é a profunda ordem
que todas as coisas e a falta de elas
violam e fortalecem,
o imóvel tempo de tudo.

o que se move está parado
no centro do infinito, movendo-se.
sai-me do corpo o esquecimento
e também a fascinação de isto.

Manuel António Pina (1943)
Poesia Reunida

Sobre o Acordo Ortográfico

"Os críticos defendem que ainda se vai a tempo de travar a aplicação do Acordo Ortográfico e os defensores respondem que ele já está em vigor. A nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, parece partilhar as convicções do antecessor, José António Pinto Ribeiro, e diz que quanto mais depressa o aplicarmos, melhor será para afirmar a língua portuguesa no mundo. A ministra da Educação, Isabel Alçada, pede temppara a introdução das novas regras nas escolas. Em que ficamos?" Jornal Público de 5 de Janeiro de 2010.

Para ler o resto do artigo e atentar na elevação dos comentários, aceder ao seguinte link:
http://www.publico.pt/Educação/aplicar-a-nova-ortografia-em-2010-e-uma-precipitacao_1415787o

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ISTO PARA MIM É CHINÊS

Tenho um fascínio especial por saber de onde vêm as expressões que utilizamos tantas vezes de forma automática, mas no contexto correcto. Será que a expressão "isto para mim é chinês" tem a ver com a dificuldade que os próprios chineses têm em se entender entre si? Vejamos:
Pequim foi anfitriã dos Jogos Olímpicos em 2008. Xangai é a cidade mais moderna da China. Cantão tem as mais famosas universidades. Hong Kong tem raízes britânicas. E em Macau há quem fale Português.
Em todas estas cidades falam-se línguas diferentes e, atenção, não dialectos da mesma língua. As diferenças entre elas são semelhantes às diferenças entre o Francês e o Inglês, ou o Italiano e o Finlandês! Existe uma língua escrita, o Mandarim, mas tem que se lhe diga: o Mandarim só usa os verbos no Infinitivo, não tem passado, nem futuro, apenas presente. Não tem casos gramaticais nem géneros. Mas ainda há mais para quem quiser fazer negócios na China. A empresa A quer fabricar o produto B na China. A peça Z aqui, a peça Y além, a peça Z noutro lado qualquer. Em todo o lado se falam línguas diferentes. Para já são precisos Tradutores que falem e entendam as três línguas. Além de Inglês e a escrita Pin Yin (que significa literalmente "soletração de sons") - o método (sistema de romanização) usado oficialmente na República Popular da China para transcrever, no alfabeto latino, o dialecto Mandarim padrão da língua chinesa. Só assim é possível alguém entender-se na China. Mais alguns exemplos? A palavra "rua" é em Chinês "lù", dependendo do tamanho da rua também pode chamar-se "dà dào". Mais: "Bom dia" diz-se "ni hao", mas apenas se estivermos a cumprimentar uma única pessoa - se tivermos de cumprimentar mais do que uma pessoa então diremos "ni men hao". Uma pessoa com estatuto, sobretudo no Norte da China, esperará ser cumprimentada com "nin hao". Devem estar a perguntar-se como é possível que uma empresa de Traduções na Europa, ou em Portugal, consiga comunicar com os Chineses, ainda por cima quando para cada palavra escrita - dependendo da forma como é pronunciada - podem existir quatro significados diferentes. Resposta: pergunte-nos. Há quase duas décadas no mercado a traduzir nas mais diversas línguas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A BÍBLIA EM MIRANDÊS

Na era do WWW, o Inglês passa porventura a ser uma espécie de língua franca e o youtube um ícone de uma cultura de uniformização, pelo menos entre os mais jovens. É por isso com ainda maior prazer que observamos como o amor pela língua e a perseverante arte da tradução podem dar frutos de enorme interesse e valor. Ao longo de dez anos, Domingos Augusto Ferreira dedicou os seus tempos livres à tradução da Bíblia, de Português para Mirandês. O Mirandês é desde 1999 a segunda língua oficial de Portugal e apresenta-se agora neste idioma uma das principais obras da literatura mundial. Infelizmente, por ora esta tradução existe apenas sob a forma de um manuscrito que podemos consultar na Casa da Cultura Mirandesa. Haverá uma editora que assuma o risco de publicar este trabalho espantoso?
(conteúdo da Newsletter da Onoma de Setembro, subscreva-a no nosso site)