quinta-feira, 21 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Interpretation is the operative word

DEMAND for interpreter services at Northern Health for patients who don't speak English has more than doubled over three years as Melbourne's north grows as a cultural melting pot.

The number of requests at the healthcare provider's centres in Broadmeadows, Craigieburn, Epping, Bundoora and Preston is up from about 17,000 a year in 2008 to more than 39,000 in the 12 months to June this year.

Northern Health transcultural and language services co-ordinator Emiliano Zucchi said the program catered for the growing number of Arabic-speaking residents and the settled migrant communities.

"There has been a population increase in our catchment, and the effect that language services have in health services is huge.

"If there's a communication gap between patient and clinician, it increases risks."

Northern Health statistics show that since the interpreter program began in 2007, the average stay of patients who don't speak English has declined 25per cent .

Mr Zucchi said the language services clearly showed an improvement in patient-health outcomes and brought considerable cost savings.

Established communities, such as those of Italian and Greek background, understood the services on offer.

However, Northern Health needed to do some work so that newer and refugee communities had a better grasp of what was available.

Mr Zucchi said about 20per cent of Melbourne's refugees had settled in the area.

The main languages requested at Northern Health included Arabic, Turkish, Italian, Greek, Macedonian, Vietnamese and Assyrian.

Mr Zucchi said Northern Health's transcultural and language program was a sector leader, yet it was still in its infancy.

"In three years, we've gone from four staffers to 13, and we keep growing.

"As the European population decreases, we have to concentrate on emerging communities - for instance, on African languages."

Northern Health chief executive Greg Pullen said the program included more than 80 training sessions a year on cultural awareness for all staff, covering issues such as Muslim dietary requirements.

"Having staff aware of cultural sensitivities reduces the risk that can arise when shared respect, meaning and knowledge are not present."


Source: http://www.humeweekly.com.au/news/local/news/general/interpretation-is-the-operative-word/2215922.aspx

Entrevista com Axel Voss sobre protecção de dados

Crime cibernético, perda de dados, redes sociais, utilização da Internet por crianças, eis algumas das realidades recentes às quais as normas sobre protecção de dados têm de se adaptar. No âmbito da revisão da directiva europeia, o eurodeputado alemão Axel Voss (PPE) e autor do relatório parlamentar explicou-nos os principais objectivos da proposta. "Os consumidores devem poder controlar os seus dados na Internet", afirma.

Quais são os principais desafios que se colocam actualmente em matéria de privacidade e protecção de dados?
AV: Em primeiro lugar, os progressos técnicos constantes e as novas aplicações criadas com esses progressos. A Web 2.0, as redes sociais, os serviços de localização geográfica e os telefones inteligentes não existiam quando a actual legislação de protecção de dados foi aprovada. Ou seja, para dar resposta aos desenvolvimentos técnicos e garantir a protecção de dados dos cidadãos europeus no futuro, é necessário rever a legislação em vigor. Em segundo lugar, a directiva de 1995 é uma boa base mas tem sido implementada pelos Estados-Membros de formas muito díspares; o que faz com que as empresas tenham de se adaptar a uma pletora de diferentes leis da privacidade. É necessária uma lei unificada em toda a União Europeia. Em terceiro lugar gostaria de referir a importância da sua aplicação, independentemente do local onde o processamento de dados dos cidadãos europeus seja realizado. Esta questão é importante se pensarmos na quantidade de serviços em linha disponíveis a partir de países asiáticos ou dos EUA.

Quais os perigos da criminalidade informática para a protecção de dados?
AV: Cada vez são cometidos mais crimes através da Internet e a experiência diz-nos que é muito difícil levar os autores dos crimes a tribunal. Os cidadãos europeus têm responsabilidade sobre os seus próprios dados. É preciso consciencializar as pessoas para aquilo que fazem quando utilizam a Internet e para os perigos existentes, para que não divulguem facilmente os seus dados pessoais. A melhor protecção é sempre a que é feita pelos próprios e as pessoas tende, a deixar os seus traços digitais sem cuidado. A culpa não é só dos consumidores e no meu texto proponho a introdução de um princípio de responsabilidade para os controladores de dados, ou seja, as empresas. Além disso, eu e os meus colegas defendemos a implementação das "notificações das violações de dados", tal como já sucede em relação ao sector das telecomunicações. Se, por exemplo, as informações constantes dos cartões de crédito de alguns milhões de pessoas estiverem a ser desviadas dos servidores da empresa, os responsáveis deverão informar imediatamente os cidadãos afectados por esse desvio, para que os mesmos possam ser ressarcidos das perdas e tomar as medidas necessárias para proteger a sua privacidade. Recentes escândalos relacionados com dados pessoais demonstraram que não é isso que acontece.

O seu relatório sugere novos princípios de protecção de dados como a "privacidade desde a concepção" e a "privacidade por omissão". Quais são os objectivos destes princípios?
AV: Estes dois princípios têm por finalidade reduzir a quantidade de dados partilhados automaticamente através de dispositivos técnicos. Pretendemos que os produtores e as empresas de desenvolvimento de novas tecnologias integrem automatismos capazes de minimizar os dados armazenados, desde o início do processo, para que a privacidade exista desde a concepção. Privacidade por omissão significa que quando o consumidor utiliza um produto, o mesmo esteja pré-definido com os mais elevados padrões de privacidade. Actualmente, temos de ser nós a alterar as definições por iniciativa própria, se pretendemos mais privacidade. O nosso objectivo é inverter esta lógica: se quiserem revelar mais informações a nosso respeito, teremos de ser nós a alterar intencionalmente as definições. As pessoas têm o direito de decidir quais os dados e informações privadas que devem estar visíveis e esta decisão não os deve impedir de aceder a determinados serviços.

No seu texto sublinha a necessidade de transparência e de minimização dos dados disponíveis na Internet. Quais são as propostas apresentadas nesse sentido?
AV: Os consumidores devem poder controlar os seus dados, saber que informações são partilhadas, onde é que são armazenadas e como serão utilizadas, além do direito de apagar esses dados e evitar que terceiros os recolham antecipadamente. É por isso que insisto na questão da transparência e porque actualmente os cidadãos nem sempre se confrontam com um ambiente transparente quando estão em linha. A minimização de dados significa que as empresas não devem recolher todas as informações disponíveis mas apenas as que se revelem necessárias e proporcionais. Terão de se auto-militar e isso exige uma mudança de mentalidade.

Fonte: http://www.europarl.europa.eu/pt/headlines/content/20110610STO21214/html/Entrevista-com-Axel-Voss-sobre-protec%C3%A7%C3%A3o-de-dados